Tuesday 28 April 2009

Convergência em análise na UCP

No passado dia 23 de Abril, as peritas marcaram presença na abordagem à convergência dos meios de comunicação no mundo actual, na conferência “Pós-convergência: Novas (velhas) problemáticas revisitadas”. O tema suscitou desde logo a nossa curiosidade - e agradou-nos o espírito de debate que se proporcionou. Mas uma coisa de cada vez…

Convergência em 4

O jornalista António Granado, actualmente na secção online do Público, começou por apresentar os quatro tipos de convergência que existem na actualidade - bem como os perigo (mas também as oportunidades) que cada um deles representa.
Em primeiro lugar, surgiu um aspecto económico: a fusão entre várias empresas de media ou que sejam necessárias à actividade mediática. Ainda que permita a reducção de custos, esta situação pode acarretar riscos de mimetismo e aumenta as pressões externas, uma vez que todo o grupo económico se encontra interligado;

Outro aspecto foi a convergência dos media em si, ou seja, o caminho exactamente oposto à especialização dos profissionais da área. Os jornalistas criam conteúdos que são utilizados para o online e para o papel, sem distinção. Ora, estes suportes não podiam ser mais diferentes…
Este tipo de convergência em especial captou a nossa atenção, uma vez que aborda uma temática já muito discutida na cadeira de Comunicação Digital: trata-se da convergência dos dispositivos. Cada vez mais a informação nos chega pelo telemóvel, através da Internet, por exemplo, colocando a inevitável questão: estarão os media clássicos em risco de extinção?

A convergência entre produtores e consumidores de informação também é outro aspecto que já foi analisado por nós. António Granado colocou as mesmas questões: como assegurar a veracidade da informação? Quais os meios mais eficazes na moderação da participação dos moderadores? E qual o papel do jornalista neste cenário?

O debate

O momento de maior interesse, na nossa opinião, foi o debate que se proporcionou após a exposição da temática. Os alunos aproveitaram esta oportunidade para satisfazer a sua curiosidade, colocando questões que não se limitaram à actividade jornalística.
O uso do telemóvel - até enquanto objecto de moda - foi o mote da maior parte das questões. Destacou-se a utilização deste aparelho para o chamado “jornalista repórter”, que mais uma vez levantou a questão: será uma ameaça ou uma mais valia para o jornalismo? Não se pretendia chegar a uma resposta definitiva - mas sim pôr os estudantes a pensar sobre este assunto, tão presente no nosso dia-a-dia.

Aconselhamos…

A quem esteve presente nesta conferência, esperamos que vos tenha despertado o mesmo interesse que a nós. Por outro lado, mesmo que não tenham tido esta oportunidade, não deixem de pensar sobre o assunto da convergência. Não só no que de bom ou mau nos traz, mas em particular no que podemos fazer para tirar o melhor partido dos aspectos positivos e reduzir ao máximo os negativos.


Keep in mind,

“Nem tudo o que vem à rede é peixe, tem que ser tubarão”

As peritas,

R., L., M.

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